A malta gosta de bola, prontos. Uma vez até fizemos um site, que se chama maisfutebol. Somos jornalistas e tudo. Mas aqui não. Diagnósticos, prognósticos e inseguranças técnico-tácticas para maisfutebol@iol.pt

domingo, julho 31, 2005

Última hora...

...consta que foi Silva quem encontrou os seis quilos de Rochemback.

(by Falso lento)

quinta-feira, julho 28, 2005

Essa é que é essa...

Julho está quase a chegar ao fim. Tanto quanto se sabe, ainda ninguém encontrou os seis quilos que Rochemback diz ter perdido por aí.

(by Espoliado de Incheon)

quarta-feira, julho 27, 2005

Comunicado do CMLAS

«Nós, do Colectivo de Mulheres de Limpeza da Academia Sporting, em Alcochete, vimos por este meio esclarecer que não temos nada a ver com o desaparecimento de seis quilos do atleta Fábio Rochemback. Lamentamos também que o jogador em causa tenha vindo a público lamentar-se e lançar suspeitas na Comunicação Social que nos ofendem na nossa honra e dignidade profissional.

É nossa prática entregar ao segurança tudo o que encontramos nos vestiários e, mesmo que o não fosse, nenhuma de nós teria qualquer serventia a dar a qualquer quilo do referido atleta, que por acaso até tínhamos como um dos mais simpáticos e asseadinhos, não desfazendo no senhor Sá Pinto que também é uma jóia de rapaz. Desejando que o assunto se esclareça rapidamente, reforçamos a garantia da nossa inocência e exprimimos votos de que o atleta Fábio Rochemback reencontre rapidamente os quilos que diz ter perdido

Idalina Juvêncio
(seguem-se mais 15 assinaturas)»


(by Espoliado de Incheon)

Comunicado do CMA

«Porque o futebol português não seria o mesmo sem as caipiringas, os baldes respiratórios para as derrotas, os assuntos do forno interno do clube e o percurso de autocarro com passagem pelo aqueduto Eduardo Pacheco, o Clube de Motocards da Amadora vem por este meio associar-se ao 50º aniversário do técnico Jorge Jesus, a quem deseja as maiores felicidades

A Direcção»


(by Espoliado de Incheon)

Postes e imagens

Há imagens que nos ficam para sempre. Que recordamos todas as madrugadas anteriores a um jogo, seja para nos dar moral, força ou para termos um esboço de tudo o que conseguimos realmente fazer. Depois, varia de cérebro para cérebro. Aos avançados, depois da contagem decrescente em versão cinemascope, arrebata-os um ou dois grandes golos. O número 10 repete em câmara lenta um livre directo ou um passe com o pé menos dotado. O defesa evoca um carrinho à chuva a um avançado isolado. Sem falta. E o guarda-redes suspira pelo voo num penalty marcado pela estrela da equipa adversária e ao som da música mais célebre de Vangelis. Assim se dorme menos e se acorda regenerado, e pronto para mostrar ao mundo do que somos feitos.

Sempre tive problemas para memorizar a imagem de um grande momento. Andei um pouco por todo o lado, corri quilómetros. Talvez seja por isso. Mas há algo no meu DVD interno que entra em reprodução automática sempre que recordo os velhos tempos. Um jogo nem maior nem menos importante do que os outros. Nem me lembro de quem ganhou. Um campo pelado, um árbitro vestido de preto e um passe em profundidade. A bola a saltitar entre a poeira levantada e a altura em que muitas pernas de mulheres nos atiram mensagens em forma de tatuagem.

Nas bancadas, a namorada. Gira, pá! Em grande forma física, como diria o Gabriel Alves. A bola ameaçava-me, mas já sentia a presença de um adversário, ali bem perto, pronto para me roubar O MOMENTO DE GLÓRIA, aquele que me permitiria dormir como um anjo anos a fio. Não sei por que o fiz, nunca o tinha tentado daquela forma. Aluno mediano de física, sempre achei que a posição dos dois corpos (eu e a bola) nunca permitiria tal coisa. Enganei-me. O pontapé de moinho, para mim impossível e não pensado, não estudado, apenas feito, enrolou a bola na perfeição para a sua fuga ao guarda-redes. Mas o poste bastardo estava lá. Também como Carlos Alberto em 1970 gritei "Puta que paaaariuuuuu!", mas não podia sorrir. Vi alguém a correr na direcção do guarda-redes estático: "Estavas a dormir, palhaço". Eram irmãos. Mas ele compreendeu a impossibilidade, não podia evitar algo que não existia. Que não era explicado por "força 1 sobre objecto 1 menos atrito".

A bola fugiu para o lado contrário, saiu para pontapé de baliza. Se nessa altura tivesse razões para gritar golo bem alto, sentir-me-ia Rei do Mundo, capaz de tudo e de mais alguma coisa. Provavelmente, teria abraçado, com todos os meus 19 anos, a minha namorada. Acreditado que era o destino. E teria dito qualquer coisa estupidamente romântica sobre dedicatórias, casamentos e uma vida eterna em companhia. Hoje, não durmo assim tão bem, mas acordo bem mais feliz. Afinal, os postes estão lá para isso.
(by El Pibe da Trafaria)

O Sporting anda muito à frente

Provavelmente aproveitando o facto de o treinador permanecer, o goleador também e ter conseguido ainda três novos pontas-de-lança (Deivid, Manoel e o regressado Silva) quando o rival nem em sonhos acerta, o Sporting demonstra a sua superioridade naqueles pormenores que distinguem os grandes clubes.

Um destes dias a autoridade da concorrência deixou finalmente Joaquim Oliveira abrir as garrafas de champanhe: a Lusomundo estava tomada. Que fizeram F. C. Porto e Benfica? Nada, pelo menos publicamente. E o Sporting? Um magnífico comunicado, que pode ser lido por quem não tiver mais nada para fazer no site do clube.

É a isto que se chama entrar a ganhar.

(by Falso lento)

segunda-feira, julho 25, 2005

Em louvor de Cicinho

Há quem acredite que o futebol é democracia num campo de relva. Porque todos estão em igualdade perante regras universais. E porque as diferenças são feitas por variáveis como talento, inteligência, experiência e força, que só marginalmente são afectadas pela condição social.

Quando ouço este tipo de frases rio-me. E respondo: vão lá defender essa ideia diante de um lateral-direito. Se tiverem sorte, recebem um olhar triste a arrastar pelo chão. Em dia de azar (basta lembrar que Paulinho Santos também já passou por lá), o mais provável é levarem um pontapé no céu da boca.

Dos milhões de putos que adoram futebol, sonham com futebol, vivem futebol de manhã à noite, nem um, um só, unzinho que seja, quer ser lateral-direito quando for grande. Pontas-de-lança? Obviamente. Maestros com número 10? Legiões deles. Guarda-redes? Sim, claro: como não ficar seduzido pelas camisolas diferentes, pelos mergulhos espectaculares, pelas miúdas delirantes com tanta agilidade? Central é o destino eleito dos grandalhões sem jeito, que roubam berlindes no recreio e dão caroladas quando os professores não vêem. Mesmo os trincos já alimentam visões de grandeza, pelo menos desde que Paulo Sousa deu um toque de classe à camisola 6. Mas lateral-direito? Na escala dos sonhos dos miúdos - e esse é o barómetro mais fiável para as emoções do futebol - o lugar do lateral-direito está um pouco abaixo do almeida e apenas um nadinha acima do polícia municipal.

Quem era o lateral-direito da selecção húngara de 54? Do Real Madrid de 55-60? Do Benfica bicampeão europeu? Do Santos, alguém se lembra do lateral direito do Santos? Do da Holanda de 74? Da Itália de 1982? Do Milan dos anos 90? Se alguém souber sem cábulas a resposta a mais do que duas destas perguntas de algibeira, parabéns: a sua capacidade para guardar velharias inúteis no sótão é ainda superior à minha.

A verdade, triste, mas incontornável, é que a camisola 2 é aquela com quem a imortalidade nada quis; o reduto dos últimos escolhidos nos jogos de rua; o «então pode ser Pepsi...» da organização táctica; a gorda com borbulhas que se convida para dançar quando todas as outras possibilidades estão esgotadas e a festa chega ao fim.

Lateral-direito é o lugar mais próximo da invisibilidade. Mais invisível ainda que o de apanha-bolas: já alguém bateu palmas a um lateral-direito que mostra habilidades ao intervalo? Por tudo isto, deixem que vos confesse uma coisa: sempre que vejo jogar o Cicinho, no São Paulo e no escrete, fico com um sorriso tonto no canto da boca.

Um lateral-direito que teima em jogar tanto à bola é alguém que ainda acredita na felicidade, na justiça e no paraíso eterno para os homens de boa vontade. Para já não falar no Pai Natal. E, com perdão pelo sentimentalismo de kleenex a tiracolo, sou daqueles que acham comovente ver um homem a lutar sozinho contra as evidências do destino.

(by Espoliado de Incheon)

quinta-feira, julho 21, 2005

Por falar em faxes

Tenho saudades do Verão quente de 93. Isso é que eram tempos. Isso é que eram rescisões valentes.

Ninguém perdia tempo a escrever uma carta de dez páginas.

Julgo até que em Alvalade já tinham um formulário. Era só assinar e pedir à funcionária para enviar para a Luz. Por faxe.

Aquilo começou a ser tão ridículo que os dirigentes do Benfica, num rasgo, mandaram desligar o faxe do departamento de futebol. Consta que nunca mais o utilizaram (por isso devem vender barato...), daí o Miguel ter optado por carta registada.

Tenho saudades do Verão de 93.

Vivíamos na Luz. Nós, os jornalistas, mas também os dirigentes. E os empresários. E os adeptos, às dúzias, no tempo em que se sofria pelo Benfica e o famoso «grupo da árvore» (meia dúzia de tipos antigos e pouco ocupados que se reuniam debaixo de uma árvore, em frente ao departamento de futebol) ditava a lei.

Nesses tempos loucos em que o Benfica ganhava muitas vezes, os jogadores iam a pé para o campo de treinos e aproveitavam os 100 metros no asfalto para darem autógrafos ou ouvirem críticas, conforme o resultado da véspera. Nunca se escondiam.

Havia um senhor que todos os dias se plantava à saída do balneário. Gostava sobretudo do Toni. Mas ajudava os treinadores por igual. À sexta-feira, discretamente, caminhavam uns metros lado-a-lado e depois o treinador seguia o seu caminho, com um papel na algibeira. Era o «onze» para o jogo de domingo. Só não era campeão quem não queria.

Mas no Verão não havia treinos, só o ruído do faxe. E o telefone.

A sala de imprensa ficava mesmo em frente ao gabinete da telefonista (não havia telemóveis, pedíamos-lhe que nos encomendasse as pizzas para as madrugadas loucas). Como o tempo custa a passar a todos, ao fim de uns dias de gentil conversa já era possível saber quem ligava. Assim se acompanhava o drama do Benfica .

De vez em quando telefonava Manuel Barbosa, «o» empresário de então. Ficou célebre a frase «Paulo, liga para a tua mãe», proferida no dia em que o faxe recebeu a rescisão do médio. O «Paulo» não ligou e acabou campeão da Europa, uns meses depois, com a Juventus e o Borussia Dortmund.

Sempre que ouço falar em rescisões fico assim, nostálgico.

Gosto dos faxes, pronto.

(by Falso lento)

Se a minha mãe soubesse...

...que perdi meia hora a escrever um texto sobre o Madail zangava-se comigo e daria por perdido todo o tempo passado a remendar calças mutiladas pelo futebol.

O Madail é mau.

O Madail é mau de mais.

E eu sou pior ainda por lhe dar 30 minutos da minha vida.

Podia perfeitamente ter passado esse tempo a ver a entrevista do Marques Mendes na RTP 1. Aprende-se sempre com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Hã?! Não é ele?

(by Falso lento)

É desta que compro um faxe

Abro a caixa do correio. Nem uma proposta concreta de uma «off-shore» para comprar os meus direitos desportivos. Bem me avisaram para não confiar nos CTT, especialmente no Verão.

(by Espoliado de Incheon)

segunda-feira, julho 18, 2005

Todos nós somos um pouco Enriques

É talvez a minha história de futebol preferida. Conta-a Jorge Valdano, que estava lá e supostamente ouviu - ou inventou, o que só reforçaria o seu mérito.

No fim do Argentina-Inglaterra de 1986, no meio do delírio que se imagina no balneário do estádio Azteca, todos comentavam, incrédulos, o segundo golo de Maradona. Aquele toque anónimo de Enrique, a meio-campo, tiro de partida para uma corrida iniciada em carrossel, antes de um-dois-três-quatro-três-cinco ingleses (aquele duplo três é porque Sansom foi fintado duas vezes) ficarem pelo caminho. O último toque em esforço, com o pé esquerdo, o desfile de consagração rumo à bandeirola de canto, a certeza absoluta de ter acontecido um milagre ali, à vista de todos.

E entre os gritos eufóricos de quem acaba de atingir o topo do mundo, há Maradona que se encaminha sorridente para o duche. Sob o jacto de água já está Enrique, condenado a entrar e sair da História como o homem que fez o último passe antes de o seu capitão se tornar imortal. Enrique já o percebeu. Sabe que nunca será mais, nem menos, do que o homem que mudava os aparos a Shakespeare, o afinador de pianos de Mozart, o carregador de mármores para Miguel Ângelo. Por isso, com toda a altivez de que é capaz, atira-lhe a frase, magnífica e perfeita:
- Também, se tivesses falhado o golo depois do passe que te fiz...

Lembrei-me desta história ao reencontrar José Mourinho, no sábado, no Ritz. Já não falava cara a cara com ele há mais de dois anos, desde a final da Taça UEFA, em Sevilha. Lembrei-me das crónicas que enviava para o nosso site, enquanto era um jovem técnico ambicioso à espera de uma oportunidade. Lembrei-me de uma ou outra vírgula fora do sítio, uma ou outra gralha exterminada dos seus textos e senti-me um verdadeiro Enrique. Não disse, mas devia ter dito, com toda a superioridade moral que o descaramento empresta:
- Também, se não te tivesses tornado o melhor treinador do mundo depois da classe com que tratei dos teus mails...


(by Espoliado de Incheon)

domingo, julho 17, 2005

Grotesco

Um presidente de Câmara cuja principal obra é ser do Benfica foi convidado para comentar o jogo da sua equipa com o Chelsea. Grotesco, este país.

(by Falso lento)

A lição de Tomasson

Hoje, domingo, só um dos desportivos faz manchete com a transferência de Tomasson do Milan para o Estugarda, com passagem virtual de uma semana pela Luz.

Os outros dois dividem-se entre o regresso de Liedson aos golos (com o Barreirense...) e uma informação de agenda (o Chelsea joga na Luz esta noite).

No entanto ninguém duvida que a grande notícia de sábado foi o golpe que Giovanni Trapattoni deu no Benfica, levando Tomasson para o Estugarda, e impedindo o presidente dos «encarnados» de cumprir a promessa de apresentar dois grandes internacionais frente ao Chelsea.

Os adeptos acusam muitas vezes os jornalistas de «inventarem» nomes de jogadores, colocando-os na agenda dos clubes com o único fim de sobreviver aos períodos em que não há futebol mas é preciso continuar a vender jornais.

Nada mais injusto. Raramente os jornalistas se enganam redondamente. Poucas vezes «mentem», para usar a palavra mais utilizada pelos que discutem bola nos cafés.

O problema é outro.

Hoje em dia os clubes são bombardeados com propostas de empresários, têm acesso a toda a informação e por isso existem sempre nomes em carteira para as mais diversas necessidades. Jogadores louros, morenos, altos, baixos, de pé esquerdo, bons de cabeça, etc, etc. E, também não raro, os clubes telefonam a empresários e outros dirigentes a perguntar como está a vida do futebolista «x» ou «y».

A questão começa aqui. Os jornais desportivos, sobretudo eles, vivem a um nível de concorrência que talvez só encontre paralelo na guerra de audiências televisivas.

Muito por causa disso, mas não só, aquilo a que os jornais desportivos dão importância alterou-se muito nos últimos 20 anos. E dramaticamente nos últimos 5, 10.

Na prática, isto leva-os a oferecer a primeira págna a coisas que justificavam pouco mais do que uma breve e, por vezes, queimar etapas.

O caso Tomasson é um excelente exemplo.

No essencial, a notícia era verdadeira: o Benfica estava a conversar com o Milan sobre a transferência do dinamarquês.

Mas já não era verdade que Tomasson estivesse «no Benfica» há uma semana. Ou sequer na sexta-feira à noite ou no sábado de manhã.

A tentação de andar sempre um passo à frente, para bater a concorrência e poder dizer que deram «primeiro», às vezes acaba em erro.

Para os jornais desportivos, os factos parecem nunca satisfazer.

Se por trás desta inquietação até podia estar um saudável combate jornalístico, na verdade o resultado final é muitas vezes desajustado da realidade. E por isso deficiente.

Se os jornalistas de desporto sentem muitas vezes que a classe olha para eles como profissionais de segunda (não escrevemos sobre coisas cheias de charme como as greves dos polícias, a literatura light, o défice, Alberto João Jardim ou Cinha Jardim), ninguém mais interessado do que nós em reforçar o rigor.

Ninguém imagina um jornal generalista fazer, no espaço de uma semana, duas manchetes fortes, quase de página inteira, que a realidade desmente uns dias depois.

Nem sempre andar devagar significa chegar depois dos outros. Se querem uma moral para esta estória, ela aí fica. Se não querem, paciência. Podem sempre comprar os jornais.

(by Falso lento)

quarta-feira, julho 13, 2005

Grande campeonato

A Superliga é adorável antes de começar.

Já repararam que todos os clubes parecem mais fortes?

O Benfica porque não vendeu.

O Porto porque voltou a comprar.

O Sporting porque ninguém perde tudo numa semana duas vezes seguidas.

O Sporting de Braga porque substituir o João Tomás não há-de ser assim tão difícil.

O Boavista porque tem finalmente um treinador que gosta de bola.

O Vitória de Guimarães porque foi ali que pela última vez Jaime Pacheco colocou uma equipa a jogar bom futebol.

O Belenenses porque compra tudo o que mexe.

O Paços de Ferreira porque José Mota promete voltar a jogar aberto no campo dos grandes.

E os outros, por uma razão ou outra que arranjaria se ainda tivesse paciência.

É adorável, o defeso. E nem se fala de árbitros.

(by Falso lento)

Não te esqueças, Miguel

Ouvi o presidente da Federação Portuguesa de Futebol dar razão ao Benfica, nesta triste estória do contrato que Miguel já não quer.

Até aí tudo bem, pediram-lhe opinião, aturem-no.

Mas depois ouvi também Madail dizer que vai almoçar com o presidente da FIFA um dia destes e que se o Benfica quiser pode falar no assunto, provavelmente depois do café, quando a inspiração estiver no auge.

É mesmo para defender os clubes que a FPF existe, acrescentou o presidente. E eu que julgava já ter visto Madail aos pulos com Miguel, por acaso um dos bons internacionais portugueses no Euro 2004.

Isto é tudo tão fraquinho.

(by Falso lento)

terça-feira, julho 12, 2005

Bárbaro

O treinador do Penafiel, Luís Castro, acha que é uma barbaridade descerem quatro clubes da Superliga no final da temporada.

Sou capaz de concordar: em demasiadas jornadas dou por mim a pensar que é inacreditável não descerem pelo menos dez equipas. Por semana.

(by Falso lento

O Oliveira vai embora para o ano

Sim, e então?

(by Falso lento)

Embirro com isto

As primeiras páginas dos três jornais desportivos fazem de Karyaka um novo deus russo (se é que os russos têm deuses...). É ridículo. São estas coisas que retiram seriedade à imprensa desportiva. Esta irritante tendência para o exagero aborrece. Pronto, o rapaz chutou uma vez por cima da baliza e fez meia dúzia de passes certinhos. Está bem, e então? Não podemos todos esperar um bocado mais, com calma, e explicar aos leitores que é cedo e o Sion até tinha o João Manuel Pinto?

(by Falso lento)

Soares Franco foi embora

Sim, e depois?

(Falso lento)

segunda-feira, julho 11, 2005

Acontece sempre aos melhores

Quer dizer, o título talvez não se aplicasse na perfeição a Hugo, mas arrisquemos. Afinal, o central do Sporting é uma das figuras mais simpáticas do futebol português, o estilo de rapaz a quem não custa entregar uma filha para casar.

Pois bem, Hugo chegou de férias e disseram-lhe que estava a mais na Academia. Tentou ir à sua vida e agora, duas semanas depois, informaram-no de que terá de regressar a Alcochete. Enquanto ninguém lhe pegar, andará por ali: a fazer exactamente o mesmo que os outros, mas sem valer.

Ninguém se preocupa com os sentimentos do Hugo?

(by Falso lento )

sexta-feira, julho 08, 2005

O cu da Liga

Nem consegui dormir de jeito, esta sesta, preocupado com o cu do Jorge. Como estará o senhor presidente do Marco, depois de seis horas a discutir na Liga?

(by Falso lento)

Perguntas iluminadas

- Pai, quem é que ganhou?
- Quem ganhou o quê?
- O sorteio.
- Qual sorteio?
- O sorteio dos árbitros.
- Ninguém ganhou, ainda não se fez. E de qualquer maneira aquilo não é para uma pessoa ganhar.
- Ah... Então se não é para ganhar por que é que eles entram no sorteio?
- ...
- Paaai.
- Siiim.
- O que é um sorteio?

Decididamente, Julho é um mês complicado.


(by Espoliado de Incheon)

terça-feira, julho 05, 2005

Deve ser por estar de férias...

...mas esta coisa do Miguel ter agora dúvidas sobre um contrato de 2003 só me entusiasmou durante quinze minutos. Depois fui para a praia e só voltei para ouvir na televisão o presidente do Benfica dizer que é coisa de gangsters. Como no dia anterior o governo avançara com mais uns milhões de euros para a polícia, fiquei descansado. A coisa resolve-se. Mais tiro, menos tiro.

(by Falso lento)

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