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segunda-feira, maio 30, 2005

Nada de confusões...

O Vitória ganhou bem a Taça. Minto: ganhou muitíssimo bem. Porque quis mais. Porque se preparou melhor. Porque teve a atitude certa para abordar uma final como não-favorito e a serenidade de não deixar que um golo sofrido tão cedo mudasse alguma coisa no plano. Ter uma referência criativa tão definida como Jorginho ajuda a ter ideias claras. E não entrar em campo já com a sensação do dever cumprido ajuda a não diluir os objectivos. Sejam eles individuais (chegar primeiro à bola, fechar primeiro o espaço, ver primeiro a linha de passe) ou colectivos (levar o caneco, levar o caneco, levar o caneco).

Duas notas apenas: para a festa merecida de Hélio, corolário perfeito para uma história bonita de um futebol de outros tempos; e para o equívoco histórico que o golo de Meyong evitou: se até agora tinha havido nove equipas do Benfica a conseguir a dobradinha, em caso de vitória alguém poderia ser levado a concluir, iludido pela frieza dos números, estar perante uma das dez melhores equipas da história do clube. Convenhamos: o Benfica não mereceria tamanha afronta.

(by Espoliado de Incheon)

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