O puto mimado e a falta de memória
OK, o Cristiano Ronaldo entrou na Luz de cabeça perdida, passou completamente ao lado do jogo, acusou a pressão e mais não sei o quê.
OK, teve uma reacção malcriada de puto mimado e mostrou que ainda lhe falta poder de encaixe para ser o líder, o símbolo, a referência, ou lá o raio em que costumam querer transformar os jogadores extremamente talentosos (ainda me hão-de explicar um dia por que raio os jogadores talentosos têm de ser sempre algo mais do que o símbolo do seu próprio talento).
OK, provou-se pela enésima vez que as imagens artificiais que se criam à volta dos nossos novos mitos são profundamente tontas. Tão tontas como aqueles que nelas acreditam cegamente, sem questionarem a forma e os objectivos com que são construídas.
Dito isto:
1- É ridículo transformar o sucedido numa ofensa nacional - o miúdo mimado respondeu apenas, de forma timidamente ordinária (já viram pirete mais encolhido e envergonhado do que aquele?!) a quem o assobiou e insultou desde o primeiro minuto. Não a todos os portugueses. Não a todos os benfiquistas. Nem sequer a todos os espectadores presentes na Luz.
2- Quando um público assume a opção de vaiar sistematicamente um jogador, de forma a enervá-lo e a provar-lhe reacções disparatadas, deve encarar os seus nervos e as suas reacções disparatadas como uma vitória. Mas é hipócrita mostrar surpresa e indignação quando sucede aquilo que se procurou o tempo todo.
3- Intimidar os melhores jogadores adversários é uma opção que demonstra, antes do mais, receio pela sua qualidade. Cristiano Ronaldo será um jogador ainda melhor quando perceber isso na pele, sem que alguém tenha de explicá-lo com todas as letras.
4- A falta de memória é característica de públicos manipuláveis e pouco esclarecidos. Depois do sucedido com Cristiano Ronaldo, o que se passou com João Pinto, este domingo, confirma uma tendência sombria. Caso tivessem dúvidas, os jogadores do Benfica sabem agora com o que podem contar no dia em que voltarem à Luz com outra camisola.
(by Espoliado de Incheon)
OK, teve uma reacção malcriada de puto mimado e mostrou que ainda lhe falta poder de encaixe para ser o líder, o símbolo, a referência, ou lá o raio em que costumam querer transformar os jogadores extremamente talentosos (ainda me hão-de explicar um dia por que raio os jogadores talentosos têm de ser sempre algo mais do que o símbolo do seu próprio talento).
OK, provou-se pela enésima vez que as imagens artificiais que se criam à volta dos nossos novos mitos são profundamente tontas. Tão tontas como aqueles que nelas acreditam cegamente, sem questionarem a forma e os objectivos com que são construídas.
Dito isto:
1- É ridículo transformar o sucedido numa ofensa nacional - o miúdo mimado respondeu apenas, de forma timidamente ordinária (já viram pirete mais encolhido e envergonhado do que aquele?!) a quem o assobiou e insultou desde o primeiro minuto. Não a todos os portugueses. Não a todos os benfiquistas. Nem sequer a todos os espectadores presentes na Luz.
2- Quando um público assume a opção de vaiar sistematicamente um jogador, de forma a enervá-lo e a provar-lhe reacções disparatadas, deve encarar os seus nervos e as suas reacções disparatadas como uma vitória. Mas é hipócrita mostrar surpresa e indignação quando sucede aquilo que se procurou o tempo todo.
3- Intimidar os melhores jogadores adversários é uma opção que demonstra, antes do mais, receio pela sua qualidade. Cristiano Ronaldo será um jogador ainda melhor quando perceber isso na pele, sem que alguém tenha de explicá-lo com todas as letras.
4- A falta de memória é característica de públicos manipuláveis e pouco esclarecidos. Depois do sucedido com Cristiano Ronaldo, o que se passou com João Pinto, este domingo, confirma uma tendência sombria. Caso tivessem dúvidas, os jogadores do Benfica sabem agora com o que podem contar no dia em que voltarem à Luz com outra camisola.
(by Espoliado de Incheon)
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