SportTV memória
Domingo, ao fim da noite e do trabalho, passo de canal em canal, num «zapping» cansado e sem destino. De súbito, vejo o Figo a correr, a fintar, a tirar defesas da frente, naquele jeito faz-que-vai-mas-não-vai-e-vai-mesmo. Estou meio ensonado, por isso não presto muita atenção à equipa por que joga, nem aos defesas que vão sendo tirados da jogada.
Não sei que jogo é, que campeonato é. Nem interessa muito: um Figo a jogar assim é coisa do passado, dizem os que nasceram para assobiar. De um passado muito distante: afinal há pelo menos dez anos que ele é um «bluff», um produto de «marketing», um protegido da imprensa. Talvez mesmo quinze. Se é que alguma vez foi bom.
Por isso, e porque me pareceu num relance que o jogo era do Inter (mas como, se o Inter contratou o mau profissional, o pré-reformado, a vedeta ultrapassada?) e não tinha acontecido há mais de três ou quatro horas, decidi desligar a televisão e ir para a cama. Quando continuamos a ver o presente com olhos do passado, o problema deve ser mesmo nosso. Só pode.
(by Espoliado de Incheon)
Não sei que jogo é, que campeonato é. Nem interessa muito: um Figo a jogar assim é coisa do passado, dizem os que nasceram para assobiar. De um passado muito distante: afinal há pelo menos dez anos que ele é um «bluff», um produto de «marketing», um protegido da imprensa. Talvez mesmo quinze. Se é que alguma vez foi bom.
Por isso, e porque me pareceu num relance que o jogo era do Inter (mas como, se o Inter contratou o mau profissional, o pré-reformado, a vedeta ultrapassada?) e não tinha acontecido há mais de três ou quatro horas, decidi desligar a televisão e ir para a cama. Quando continuamos a ver o presente com olhos do passado, o problema deve ser mesmo nosso. Só pode.
(by Espoliado de Incheon)
<< Home