Moutinho, Barbosa e a telepatia
Pedro Barbosa tem praticamente o dobro da idade de João Moutinho. Em condições normais, caberia ao miúdo o papel de completar a tarefa iniciada pelo mais velho. Esta noite, em Alvalade, foi ao contrário. O miúdo que, além de ser magro, há seis meses ainda não se tinha estreado na primeira equipa, assumiu sem pestanejar o trabalho pesado. Que, para quem não viu o jogo, consistiu em ser o mais inteligente, confiante e determinado jogador do Sporting quando as coisas corriam mal. Depois, quando foi preciso, entrou a classe do «joker» veterano a desequilibrar as coisas de vez, como se viu com o lance do 2-1 e os que o antecederam.
Para mim, o momento mais alto de uma noite imensa não foi nenhum dos quatro golos. Foi quando Barbosa recebeu a bola sobre a esquerda, e demorou todo o tempo do mundo, com o desplante dos sábios, até descobrir a movimentação perfeita do miúdo, à entrada da área. O cruzamento foi perfeito, a cabeçada de Moutinho um pouco menos. Mas foi bonito ver duas pessoas de gerações diferentes entenderem-se por telepatia, utilizando a linguagem universal do talento.
(by Espoliado de Incheon)
Para mim, o momento mais alto de uma noite imensa não foi nenhum dos quatro golos. Foi quando Barbosa recebeu a bola sobre a esquerda, e demorou todo o tempo do mundo, com o desplante dos sábios, até descobrir a movimentação perfeita do miúdo, à entrada da área. O cruzamento foi perfeito, a cabeçada de Moutinho um pouco menos. Mas foi bonito ver duas pessoas de gerações diferentes entenderem-se por telepatia, utilizando a linguagem universal do talento.
(by Espoliado de Incheon)
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