Uma coisa irritante
Nós a vermos o lance, sossegados no sofá. Foi «penalty», sim, não, talvez. Eles a comentarem lá longe. Eles a dizerem que sim, foi. A repetição a dizer que não. Eles a quererem convencer-nos de que se passou de uma forma diferente daquela que nós estamos a ver. Uma, duas, três vezes. É sempre mais fácil no sofá. Mas admitir um erro fica bem. Tentar enganar os tipos que estão tranquilos em casa soa falso. E fica mal. Dar o braço a torcer não está entre as dez mais bonitas expressões de uso comum. Mas é a única saída.
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