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domingo, março 06, 2005

Finais e outras que tais

«As finais fizeram-se para ganhar». Onde já ouvi isto? Qualquer semelhança com a realidade será pura ficção, pois esta mesmíssima frase foi utilizada por José Couceiro na sala de imprensa de Penafiel depois de uma vitória altamente emocional. O contexto é o facto do F.C. Porto ter onze finais no campeonato, blá, blá, blá, e que é preciso vencer todas elas para alcançar o título. Há quem esteja muito atento às semelhanças entre Couceiro e Mourinho e estas até já vão ao nível do plágio de discurso, o que terá sempre repercussões, como acontece normalmente às fotocópias. Para já, a equipa ainda não perdeu com o novo técnico e mantém-se na liderança, mas a barreira entre o fracasso e o sucesso continua muito ténue.

Estas finais e outras que tais trazem-me à memória os instantes derradeiros daquele jogo em Penafiel. Couceiro a tremer de nervos, quase já sem conseguir trocar ideias com o braço direito Pedro Martins; Reinaldo Teles a responder aos insultos dos adeptos; e Pinto da Costa a exultar com a vitória, como se estivesse em Viena, Tóquio, Sevilha ou Gelsenkirchen. Nesta Superliga dos desenganos, qualquer pontinho conta, mesmo para celebrar vinganças.

P.S.: O grande ausente da «magnífica» tribuna de honra do pior estádio do principal campeonato português foi António Oliveira. Preocupado com as emoções ou com a imagem que passaria para os adeptos, o futuro candidato à presidência do F.C. Porto preferiu assistir ao jogo em casa. Fica registado...

(by Arquero)

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