Teoricamente...
...todos os sistemas são bons. Até o de Koeman.
Na prática, como no sábado, acho que acabou por não haver um sistema.
Ricardo Rocha não foi bem um central, de facto. Só havia um ponta-de-lança no adversário, quando o Benfica tinha a bola Ricardo lá subia. Como se sabe, não é o ponto forte.
Um pouco à frente, Nélson flectia da linha para o meio, tendência natural do seu pé direito. Conseguiu dois desequilíbrios, depois fechou a loja.
Na direita, Beto nunca foi à linha. Não é essa sua natureza. Apareceu duas vezes pronto a marcar. Falhou. Chutar na grande área é coisa a que não está habituado.
No meio, pedia-se a Petit e Manuel Fernandes que aproveitassem os espaços que as correrias de Simão e Nuno Assis geravam, metros à frente. O número 6 fê-lo duas vezes. Numa não conseguiu rematar, na outra cruzou para um golpe de cabeça de Nuno Gomes.
Por falar no ponta-de-lança, foi o melhor da equipa. Como já sucedera antes.
A agitação e as oportunidades que o Benfica conseguiu foram mais resultado da inadaptação do adversário (os laterais desataram a correr atrás de Simão e Nuno Assis, em vez de defenderem à zona e marcarem quem caísse naquele espaço) do que mérito do sistema.
Se Koeman tivesse acrescentado talento (e mais uma dúzia de treinos, pois sempre valerá de alguma coisa os jogadores encontrarem-se todos os dias de calções em cima de um relvado) ao sistema talvez tivesse ganho o jogo. Ou, pelo menos, talvez o Benfica tivesse jogado bem. Assim deu um passo atrás.
No fundo, o Benfica abandonou por instantes o sistema que lhe deu o título na época passada, só por causa de um empate em Coimbra.
Alvalade será um bom teste à coerência de Koeman. Depois de uma derrota como a de sábado acho que sem dúvida se justifica novo sistema.
Desde já avanço uma humilde sugestão de onze: Moreira; João Pereira e Nélson (dois laterais direitos, por causa de Douala); Luisão a sobrar; Anderson e Ricardo Rocha (para Liedson e Deivid); Dos Santos e Léo (dois laterais esquerdos porque Douala pode aparecer na direita); Petit, sempre; Simão e Nuno Gomes.
Como na escola, as equipas só deviam passar para o lição seguinte depois de terem provado compreender a anterior. Alguém jura que o Benfica já encantava em 4-1-2-3 ou lá o que era aquilo?
(by Falso lento)
Na prática, como no sábado, acho que acabou por não haver um sistema.
Ricardo Rocha não foi bem um central, de facto. Só havia um ponta-de-lança no adversário, quando o Benfica tinha a bola Ricardo lá subia. Como se sabe, não é o ponto forte.
Um pouco à frente, Nélson flectia da linha para o meio, tendência natural do seu pé direito. Conseguiu dois desequilíbrios, depois fechou a loja.
Na direita, Beto nunca foi à linha. Não é essa sua natureza. Apareceu duas vezes pronto a marcar. Falhou. Chutar na grande área é coisa a que não está habituado.
No meio, pedia-se a Petit e Manuel Fernandes que aproveitassem os espaços que as correrias de Simão e Nuno Assis geravam, metros à frente. O número 6 fê-lo duas vezes. Numa não conseguiu rematar, na outra cruzou para um golpe de cabeça de Nuno Gomes.
Por falar no ponta-de-lança, foi o melhor da equipa. Como já sucedera antes.
A agitação e as oportunidades que o Benfica conseguiu foram mais resultado da inadaptação do adversário (os laterais desataram a correr atrás de Simão e Nuno Assis, em vez de defenderem à zona e marcarem quem caísse naquele espaço) do que mérito do sistema.
Se Koeman tivesse acrescentado talento (e mais uma dúzia de treinos, pois sempre valerá de alguma coisa os jogadores encontrarem-se todos os dias de calções em cima de um relvado) ao sistema talvez tivesse ganho o jogo. Ou, pelo menos, talvez o Benfica tivesse jogado bem. Assim deu um passo atrás.
No fundo, o Benfica abandonou por instantes o sistema que lhe deu o título na época passada, só por causa de um empate em Coimbra.
Alvalade será um bom teste à coerência de Koeman. Depois de uma derrota como a de sábado acho que sem dúvida se justifica novo sistema.
Desde já avanço uma humilde sugestão de onze: Moreira; João Pereira e Nélson (dois laterais direitos, por causa de Douala); Luisão a sobrar; Anderson e Ricardo Rocha (para Liedson e Deivid); Dos Santos e Léo (dois laterais esquerdos porque Douala pode aparecer na direita); Petit, sempre; Simão e Nuno Gomes.
Como na escola, as equipas só deviam passar para o lição seguinte depois de terem provado compreender a anterior. Alguém jura que o Benfica já encantava em 4-1-2-3 ou lá o que era aquilo?
(by Falso lento)
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