Ricardo e Quim, uma falsa polémica
Não sou grande fã das qualidades de Ricardo e acho que a sua titularidade na Selecção é tudo menos indiscutível. Agora, depois de ter assistido, esta semana, ao nascimento e à morte da falsa polémica sobre a eventual titularidade de Quim no jogo com a Eslováquia, e ao ar desapontado de muitos comentadores perante o óbvio - isto é, que Scolari não tinha qualquer razão para retirar confiança ao seu número 1 desde o primeiro dia - não posso deixar de sentir-me especialmente satisfeito com as duas excelentes defesas (em particular a primeira) com que garantiu o 1-1 em Bratislava.
Sejamos claros: tendo Scolari mantido a aposta em Ricardo contra ventos e marés, a única razão por detrás da hipotética mudança, nesta altura, tem um só nome: Benfica. É pelo facto de ter ganho a baliza da Luz, e de o Benfica estar à frente do campeonato que Quim – o «duvidoso Quim», de quem os próprios benfiquistas diziam não chegar aos calcanhares de Moreira – passou, de um momento para o outro, a ser a aposta mais segura para as redes da Selecção.
Sinceramente, não penso que Quim seja inferior a Ricardo. Acredito até que possa vir a recuperar o lugar que um dia, sem explicação aparente, António Oliveira lhe retirou em proveito do actual número 1. Mas foi bom para a Selecção – e também para o próprio Quim – que isso não tivesse acontecido agora. Como o demonstrou o Mundial-2002, e o posterior desgaste de imagem de Vítor Baía e Ricardo, a longo prazo ninguém sai a ganhar de confusões evitáveis.
(by Espoliado de Incheon)
Sejamos claros: tendo Scolari mantido a aposta em Ricardo contra ventos e marés, a única razão por detrás da hipotética mudança, nesta altura, tem um só nome: Benfica. É pelo facto de ter ganho a baliza da Luz, e de o Benfica estar à frente do campeonato que Quim – o «duvidoso Quim», de quem os próprios benfiquistas diziam não chegar aos calcanhares de Moreira – passou, de um momento para o outro, a ser a aposta mais segura para as redes da Selecção.
Sinceramente, não penso que Quim seja inferior a Ricardo. Acredito até que possa vir a recuperar o lugar que um dia, sem explicação aparente, António Oliveira lhe retirou em proveito do actual número 1. Mas foi bom para a Selecção – e também para o próprio Quim – que isso não tivesse acontecido agora. Como o demonstrou o Mundial-2002, e o posterior desgaste de imagem de Vítor Baía e Ricardo, a longo prazo ninguém sai a ganhar de confusões evitáveis.
(by Espoliado de Incheon)
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