Santos
Acabei de ler o livro do Afonso de Melo, um diário livre sobre a presença portuguesa no Mundial. Algumas das questões que ele levanta são interessantes e bom motivo para reflexões, se alguém tivesse paciência para isso. Eu não as colocaria da mesma forma, até porque em alguns pontos temos ideias diferentes. Em outros não.
Porque cada um de nós olha para um livro, um filme, um quadro ou uma sandes mista a partir da nossa experiência, devo confessar que me encantaram as referências ao Rui Santos. Quer dizer, acho que o Afonso acabou por queimar uma ou duas árvores a mais com a figura. Mas não há dúvida que ele retoma uma forma de insulto que andava desaparecida da nossa literatura, e também da imprensa, e que no caso em apreço é sem dúvida adequada.
O que é fascinante, na vida como no jornalismo, é a pluralidade de olhares. Uma pessoa que para mim não passa de um refinado cretino, para outros é um génio e um tipo cheio de coragem. O que para uns é um extraordinário jogador de futebol, para mim não passa de um rapaz sortudo a quem por vezes a bola bate no sítio certo. Alguém que para mim é uma pessoa agradável, para outros será seguramente um tipo destestável, impróprio para ter em casa.
O livro é, também, sobre os limites da liberdade, um tema sem dúvida actual.
Como um dia escreveu uma grande cabeça da nossa praça, discuta-se o futebol português. Porra, acrescento eu.
(by Falso lento)
Porque cada um de nós olha para um livro, um filme, um quadro ou uma sandes mista a partir da nossa experiência, devo confessar que me encantaram as referências ao Rui Santos. Quer dizer, acho que o Afonso acabou por queimar uma ou duas árvores a mais com a figura. Mas não há dúvida que ele retoma uma forma de insulto que andava desaparecida da nossa literatura, e também da imprensa, e que no caso em apreço é sem dúvida adequada.
O que é fascinante, na vida como no jornalismo, é a pluralidade de olhares. Uma pessoa que para mim não passa de um refinado cretino, para outros é um génio e um tipo cheio de coragem. O que para uns é um extraordinário jogador de futebol, para mim não passa de um rapaz sortudo a quem por vezes a bola bate no sítio certo. Alguém que para mim é uma pessoa agradável, para outros será seguramente um tipo destestável, impróprio para ter em casa.
O livro é, também, sobre os limites da liberdade, um tema sem dúvida actual.
Como um dia escreveu uma grande cabeça da nossa praça, discuta-se o futebol português. Porra, acrescento eu.
(by Falso lento)
<< Home