A casa dos horrores
O Estádio do Dragão transformou-se naquele local onde ninguém gosta de entrar, escondido ao fundo da feira, recheado de fantasmas e assombrações. Silhuetas encobertas pelo escuro, pelos próprios receios de crianças que ainda não conhecem o real sofrimento do mundo. Quem ali entrar nessas circunstâncias arrisca-se a sofrer, sem saber bem porquê, enquanto os figurantes assistem, boquiabertos, ao lento caminhar para o abismo.
A culpa não é só do menino, mas de quem lhe deu um rebuçado e não percebeu que as mãos trémulas iam deixá-lo estatelar-se no chão. Nesta corrida, que é o futebol e todas as suas emoções, não há saída sem pecado. Ou se ganha, ou se perde. E quem gostou de saborear o melhor, também tem de estar preparado para encaixar o pior, mesmo que isso implique a mudança estrutural, visceral... total.
A derrota com o Nacional foi apenas mais um episódio, talvez o mais grave, de um período de mudança, pois serviu para destapar as fragilidades vincadas numa máquina que já não sabe como ganhar. Não está tudo mal, mas muito há a mudar e não apenas com sucessivas reflexões internas, em jeito de repressão. As culpas terão de ser repartidas por todos.
Enquanto isso não acontece, ficam algumas questões:
1 - Será que em circunstâncias normais Luís Fabiano seria titular, num dia em que soube que a sua mãe foi raptada e corria risco de vida?
2 - O que levou PC a não assistir à segunda parte, quando a equipa ainda «só» perdia por 0-1?
3 - Couceiro diz que não sabe com que jogadores pode contar para o Inter. Regressam McCarthy e Maniche, enquanto Costinha parece estar lesionado. Será que a dúvida está entre duas nulidades: Quaresma ou Postiga? Ou o problema está em Diego? Pitbull, o único que conseguiu rematar à baliza do Nacional, vai continuar no banco?
4 - Alguém arrisca canditados a treinador para a próxima época?
(by Arquero)
A culpa não é só do menino, mas de quem lhe deu um rebuçado e não percebeu que as mãos trémulas iam deixá-lo estatelar-se no chão. Nesta corrida, que é o futebol e todas as suas emoções, não há saída sem pecado. Ou se ganha, ou se perde. E quem gostou de saborear o melhor, também tem de estar preparado para encaixar o pior, mesmo que isso implique a mudança estrutural, visceral... total.
A derrota com o Nacional foi apenas mais um episódio, talvez o mais grave, de um período de mudança, pois serviu para destapar as fragilidades vincadas numa máquina que já não sabe como ganhar. Não está tudo mal, mas muito há a mudar e não apenas com sucessivas reflexões internas, em jeito de repressão. As culpas terão de ser repartidas por todos.
Enquanto isso não acontece, ficam algumas questões:
1 - Será que em circunstâncias normais Luís Fabiano seria titular, num dia em que soube que a sua mãe foi raptada e corria risco de vida?
2 - O que levou PC a não assistir à segunda parte, quando a equipa ainda «só» perdia por 0-1?
3 - Couceiro diz que não sabe com que jogadores pode contar para o Inter. Regressam McCarthy e Maniche, enquanto Costinha parece estar lesionado. Será que a dúvida está entre duas nulidades: Quaresma ou Postiga? Ou o problema está em Diego? Pitbull, o único que conseguiu rematar à baliza do Nacional, vai continuar no banco?
4 - Alguém arrisca canditados a treinador para a próxima época?
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