Alguns adeptos não merecem um Benfica-Sporting assim
O Benfica-Sporting de quarta-feira foi provavelmente o segundo melhor «derby» de que me lembro.
É uma afirmação que não vale muito, só vejo futebol há 25 anos, mas é a minha opinião.
O primeiro da lista terminou 6-3, para o Benfica, e decidiu um campeonato numa noite de chuva (não vi o «7-1», mas não pode ter sido melhor, são necessárias duas equipas para um jogo grande).
O de quarta-feira foi emocionante, pleno, capaz de nos fazer sentir bem no dia seguinte. A nós, os que gostamos de futebol antes de qualquer camisola, jogador, treinador ou dirigente.
Infelizmente, o grau de discussão à volta de um jogo assim, memorável na exacta dimensão da palavra, é baixo.
Muitos adeptos, de Benfica e Sporting, passaram o dia seguinte a discutir casos. A expulsão de Hugo Viana, a simulação de João Pereira e mais um sem número de coisas verdadeiras ridículas face à grandeza de um jogo como aquele.
Em Portugal o jogo é sofrível e as pessoas queixam-se com justiça da qualidade do espectáculo. No dia em que lhes é permitido observar um Benfica-Sporting como poucos, que fazem? Elegem o árbitro como referência.
No fundo, embora isto possa custar-me leitores e muitos comentários insultuosos, alguns adeptos não merecem grandes jogos. Porque simplesmente não sabem identificar um quando o vêem. Estão demasiado condicionados por anos e anos de discussão estéril que só serviu para perpetuar maus dirigentes e meia dúzia de treinadores incompetentes.
O Benfica ganhou nos penalties? Quero lá saber.
Para quem gosta de futebol, venceram duas equipas, dignas, repletas de jogadores em noite inspirada.
Quem gosta de futebol reterá na memória o golo de Paíto, o remate de Simão, a astúcia de Liedson, a entrega de Sá Pinto, o sentido de oportunidade de Geovanni, a luta constante de Petit.
Na quarta-feira à noite, depois de mais de duas horas de um jogo perfeito, por acaso uma das equipas seguiu em frente na Taça. Mas não é disso que vou lembrar-me daqui por uns anos.
(by Falso lento)
É uma afirmação que não vale muito, só vejo futebol há 25 anos, mas é a minha opinião.
O primeiro da lista terminou 6-3, para o Benfica, e decidiu um campeonato numa noite de chuva (não vi o «7-1», mas não pode ter sido melhor, são necessárias duas equipas para um jogo grande).
O de quarta-feira foi emocionante, pleno, capaz de nos fazer sentir bem no dia seguinte. A nós, os que gostamos de futebol antes de qualquer camisola, jogador, treinador ou dirigente.
Infelizmente, o grau de discussão à volta de um jogo assim, memorável na exacta dimensão da palavra, é baixo.
Muitos adeptos, de Benfica e Sporting, passaram o dia seguinte a discutir casos. A expulsão de Hugo Viana, a simulação de João Pereira e mais um sem número de coisas verdadeiras ridículas face à grandeza de um jogo como aquele.
Em Portugal o jogo é sofrível e as pessoas queixam-se com justiça da qualidade do espectáculo. No dia em que lhes é permitido observar um Benfica-Sporting como poucos, que fazem? Elegem o árbitro como referência.
No fundo, embora isto possa custar-me leitores e muitos comentários insultuosos, alguns adeptos não merecem grandes jogos. Porque simplesmente não sabem identificar um quando o vêem. Estão demasiado condicionados por anos e anos de discussão estéril que só serviu para perpetuar maus dirigentes e meia dúzia de treinadores incompetentes.
O Benfica ganhou nos penalties? Quero lá saber.
Para quem gosta de futebol, venceram duas equipas, dignas, repletas de jogadores em noite inspirada.
Quem gosta de futebol reterá na memória o golo de Paíto, o remate de Simão, a astúcia de Liedson, a entrega de Sá Pinto, o sentido de oportunidade de Geovanni, a luta constante de Petit.
Na quarta-feira à noite, depois de mais de duas horas de um jogo perfeito, por acaso uma das equipas seguiu em frente na Taça. Mas não é disso que vou lembrar-me daqui por uns anos.
(by Falso lento)
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