O efeito Mourinho
Será que ainda é cedo para falar de um futebol português antes e depois de José Mourinho? Os tempos que correm estão a dar essa resposta. Uma coisa é já pelo menos inquestionável: a sua referência é incontornável.
O campeonato deste ano tem dado muito que pensar sobre o que se passa no futebol português: se são os grandes que estão mais fracos; se são os pequenos que estão mais fortes...
Se calhar, é um pouco de tudo. O que é um facto é que na primeira época pós-saída de Mourinho de Portugal, o equilíbrio no campeonato é uma coisa nunca vista à 21.ª jornada: no meio de todas estas alternâncias de liderança, por exemplo, há três jornadas havia um líder, há duas havia dois e agora há quatro. Se calhar, é (muito) significativo...
Antes de Mourinho como que se cultivava um marasmo que fosse o fio condutor do presente, um reinar dos conceitos vigentes desconfiados da inovação, a falta de ousadia, o receio de ambição, com as costas voltadas à petulância e ao risco.
Após Mourinho aposta-se nas qualidades aí à espera de serem exploradas; assume-se com a ambição do êxito o investimento feito por uma carreira; arrisca-se. Sobretudo, acredita-se. E, a partir daí, faz-se por isso.
E é este o verdadeiro «efeito Mourinho» em Portugal; pelo menos, a primeira (e a até agora visível) das suas manifestações: o acreditar. É a confiança que daí advém em lutar por obter algo mais do que o que é esperado e aceite como satisfatório pelos padrões – ou não tivesse o modelo mostrado como é mesmo possível.
Quanto ao resto... O resto é como em tudo. Há uns que têm mais jeito do que outros!
(by Em Busca do Prejuízo Perdido)
O campeonato deste ano tem dado muito que pensar sobre o que se passa no futebol português: se são os grandes que estão mais fracos; se são os pequenos que estão mais fortes...
Se calhar, é um pouco de tudo. O que é um facto é que na primeira época pós-saída de Mourinho de Portugal, o equilíbrio no campeonato é uma coisa nunca vista à 21.ª jornada: no meio de todas estas alternâncias de liderança, por exemplo, há três jornadas havia um líder, há duas havia dois e agora há quatro. Se calhar, é (muito) significativo...
Antes de Mourinho como que se cultivava um marasmo que fosse o fio condutor do presente, um reinar dos conceitos vigentes desconfiados da inovação, a falta de ousadia, o receio de ambição, com as costas voltadas à petulância e ao risco.
Após Mourinho aposta-se nas qualidades aí à espera de serem exploradas; assume-se com a ambição do êxito o investimento feito por uma carreira; arrisca-se. Sobretudo, acredita-se. E, a partir daí, faz-se por isso.
E é este o verdadeiro «efeito Mourinho» em Portugal; pelo menos, a primeira (e a até agora visível) das suas manifestações: o acreditar. É a confiança que daí advém em lutar por obter algo mais do que o que é esperado e aceite como satisfatório pelos padrões – ou não tivesse o modelo mostrado como é mesmo possível.
Quanto ao resto... O resto é como em tudo. Há uns que têm mais jeito do que outros!
(by Em Busca do Prejuízo Perdido)
<< Home